Para aumentar o faturamento
muitos carreteiros abusam do excesso de peso sobre eixo e ignoram algumas
fatores como multas, retenção do veículo, transbordo de carga, despesas altas
com manutenção e aceleração do desgaste das rodovias - uma sobrecarga de 10%
nos eixos encurta a vida útil do pavimento em quase três anos .
O gestor de atendimento da CCR
NovaDutra, Marcelo Chaim Rezk, explica que um veículo com excesso de peso terá
seu sistema de freio comprometido em caso de uma frenagem. A relação
peso/potência também pode afetar a segurança, pois, o caminhão nessas condições
tem dificuldade para manter a velocidade mínima exigida na rodovia
principalmente em aclives, e pode gerar um acidente ou colisão traseira.
De acordo com a resolução nº
337 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), de 17/12/2009, a tolerância
de 7,5% por eixo teve o prazo estendido
para 30 de junho de 2010. Porém, o peso bruto não deve exceder a tolerância de
5% determinada pela resolução 258/08 de 30 de novembro de 2007. Nas rodovias
federais concedidas, a fiscalização é realizada pela ANTT e nas demais rodovias
federais pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura do Transporte) – e
nas estaduais pelos respectivos DER´s.
Com o passar do tempo, a Lei
da Balança acabou criando um mau hábito entre os transportadores, que aumentam
o peso da carga transportada baseados na margem de 5%. Porém, a ANTT alerta que
quando é detectado o excesso de peso tanto no eixo quanto no Peso Bruto Total,
o motorista deve providenciar o remanejamento ou o transbordo da carga
excedente para outro veículo para poder seguir viagem. Além disso, os
motoristas de caminhão não devem esquecer que caminhões muito pesados são mais
passíveis de sofrer acidentes.
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